Histórico do PET-Física UEM
Em outubro de 1991, implantava-se na Universidade Estadual de Maringá (UEM) o grupo PET-Física. Começou de forma tímida com quatro bolsistas, vindo a se estabilizar, definitivamente, dois anos depois com doze bolsistas.
O grupo já possui 146 ex-bolsistas, sendo que destes, 02 estão fazendo especialização, 01 está cursando mestrado e 24 já são mestres; 04 estão cursando o doutorado e 07 já são doutores, 01 está cursando pós-doutorado no exterior; e 17 são docentes.
Um lema do PET-Física/UEM sempre foi a ciência como construção humana, assim como a busca de aspectos qualitativos na compreensão da construção da imagem cientifica de mundo pela ciência física. A popularização e a crítica da ciência e uma educação científica includente, marcada pela sua epistemologia e transversalidade do conhecimento, sempre foi um objetivo do grupo.
Desde seu inicio em 1991, o PET-Fisica/UEM busca uma formação ampla de seus bolsistas e de todos que compartilham com eles suas graduações (licenciatura e bacharelado). Ensino, pesquisa e extensão estão amalgamados numa busca incessante, quase ‘paranoica’ na inter, multi e transdisciplinaridade. No ano de 2005, o PET-Física/UEM implementou pioneiramente na UEM e talvez no Brasil, a transdisciplinaridade em seu grupo, isto é, admitindo 04 bolsistas de cursos diferentes e que aparentemente têm muito pouco em comum, em seu quadro geral de bolsistas, tal fato é admissível pelo manual de orientações básicas 2002 do PET. Dentre os novos cursos englobados pelo PET-Física estão: Arte e Engenharia de Produção. Assim, o grupo PET-Física/UEM está configurado com 08 bolsistas do curso de Física, 01 da Engenharia de Produção e 02 de Artes, totalizando 11 bolsistas.
Sabemos que interdisciplinaridade já existe em diversos grupos PET, isto é, grupos PET que mitem em seu quadro geral de bolsistas, alunos de cursos afins, tais como: informática e ciência da computação. Mas não temos conhecimento de nenhum grupo que tenha admitido em seu quadro geral de bolsistas alunos de cursos tão distintos como Física e Arte ou, historicamente, como Física e Filosofia.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão: reuniões com o tutor; reuniões somente com os bolsistas e reuniões com os outros grupos PET da UEM (UniPET); seminários individuais; palestras, cursos, oficinas e exposições; jornais; observações astronômicas; ensino de física para portadores de deficiência visual; participação na Semana nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT); monitoria em colégios da rede pública de ensino e auxílio a alunos com altas habilidades.
Um dos grandes orgulhos do PET-Física/UEM é a sua página web, a última versão da referida página (www.pet.dfi.uem.br) teve aproximadamente 25.000 (Vinte e cinco mil) visitantes, e recebeu dois prêmios: o “Easy Site Award 2002” (pela apresentação e arquitetura da página) e o “Golden Web Award 2004” (pela página no site sobre caos: www.pet.dfi.uem.br/pendulo), do site Illuweb da Itália.
Outros projetos que enaltecem o grupo são: Três Filmes Científicos publicados na revista eletrônica “Science & Technology Magazine” (“Aparelho de Morin”, “História do Pêndulo” e “Ótica de Fourier”); alguns filmes científicos editados que estão sendo efetivamente utilizados nos laboratórios didáticos do Departamento de Física (Mecânica e Termodinâmica); Edição do Livro-Catálogo da EXPOFÍSICA.
O Programa, sendo uma experiência dinâmica, inacabada e em constante mutação, é exposto aos vários perigos institucionais e políticos. Muitos documentos foram produzidos na luta ainda não superada da sobrevivência do PET. Os documentos gerais são conhecidos, uma vez que custodiados pelo próprio grupo, em sua pagina web www.pet.dfi.uem.br (link: “PET Brasil – PET Reage”), que se constitui na memória do Programa. Ali estão as Moções, matérias em jornais, depoimentos e todos os documentos que marcaram a luta do PET, especialmente, entre os anos 1997-2002.