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Detalhe intrigante do primeiro buraco negro fotografado

  • Maria Rita Luzan Maraschi e Muriel Yasmin Jorge
  • 27 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 5 dias


Figura 1 - Primeiro buraco negro fotografado

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Fonte: Event Horizon Telescope (10 de abril de 2019)


Em 2019, a primeira imagem icônica do M87*, um buraco negro colossal com massa equivalente a cerca de 6,5 bilhões de sóis, tornou-se emblemática graças ao EHT (Event Horizon Telescope). Agora, os cientistas mergulharam na modelagem dos campos elétricos da luz ao redor desse gigante cósmico.

A luz polarizada, vibrando em um único plano, revela detalhes vitais sobre o campo magnético e as partículas em aceleração vertiginosa ao redor do buraco negro. Uma hipótese intrigante levantada pelos pesquisadores sugere que esses campos magnéticos podem ser a linha de defesa do M87*, impedindo-o de consumir sua vizinhança cósmica.

Ao invés disso, esses compostos poderosos canalizam a matéria em jatos altamente concentrados, disparando-a para o espaço a velocidade próxima à da luz. A luz polarizada, conhecida como polarização circular, em constante rotação ao redor do buraco negro, oferece percepções valiosas. De acordo com os pesquisadores, as observações “sem precedentes” dos EHT capacitam os cientistas a responder questões sobre a alimentação dos buracos negros e a ejeção de matéria de suas galáxias-mãe. A segunda imagem do M87*, revelada pelo EHT, introduziu a detecção pioneira de luz polarizada ao seu redor, junto à indicação da direção dos campos elétricos oscilantes, sugerindo força e organização nos campos magnéticos.

A análise minuciosa desses dados foi realizada com auxílio do ALMA, no Chile, uma parte essencial da rede global de radiotelescópios do EHT.

Os robustos campos magnéticos observados em 2021 foram elaborados por uma análise recente dos dados da ALMA, coletados em 2017. Simulações computacionais indicam que esses campos atuam como um escudo, repelindo a matéria em direção ao buraco negro, evitando sua absorção. Os pesquisadores ressaltam a necessidade de buscar evidências mais sólidas, especialmente sobre a polarização linear. O contínuo trabalho do EHT, combinando estações de observação adicionais e melhorias na sensibilidade, promete desvendar mais segredos sobre a complexa dinâmica em torno do M87*. As descobertas do estudo foram publicadas no Astrophysical Journal.



Referências


SPADONI, P. B. 1º buraco negro fotografado tem detalhe que intriga cientistas. Disponível em: https://olhardigital.com.br/2023/11/10/ciencia-e-espaco/primeiro-buraco-negro-fotografado-tem-detalhe-que-intriga-cientistas/amp/. Acesso em: 17 de novembro de 2023.



 
 
 

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