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Evolução Estelar

  • Luciane Ferreira e Vitor Ribeiro
  • 24 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

Quando o universo começou a esfriar com o passar do tempo, estruturas estáveis começaram a se formar e os átomos de hidrogênio começaram a se juntar em imensas nuvens de gás dando origem às nebulosas. Foi nessas nuvens de gás e poeira que as primeiras estrelas começaram a surgir. Devido a interação gravitacional, esses gases condensam formando uma bola de gás quente, se essa massa for grande o suficiente, o núcleo esquenta cada vez mais começando o processo de fusão.

Vários átomos de hidrogênio começam a se juntar devido à grande velocidade em que se encontram, a fusão termonuclear do hidrogênio nas estrelas gera o hélio. A energia de um átomo de hélio (dois prótons e dois nêutrons) é menor que a energia de quatro átomos de hidrogênio separados, ou seja, numa fusão nuclear onde átomos de hidrogênio se unem para formar o átomo de hélio, ocorrendo a liberação de energia e por essa razão as estrelas brilham. Duas forças atuam nas estrelas, são elas, a força gravitacional que tenta comprimir toda massa para o menor raio possível e a fusão nuclear, que gera uma pressão interna tentando expandir a estrela o máximo possível. Esse equilíbrio entre a gravidade e pressão que garante a existência das estrelas

Caso a estrela tenha temperatura e pressão suficientes, ela começa a fundir outros elementos. O Combustível de uma estrela é o hidrogênio, mas engana-se quem crê que quanto maior for a estrela mais tempo ela viverá, pois quanto mais massa ela possuir maior será a gravidade e sua pressão interna e consequentemente consumirá mais rapidamente seu combustível. Então quanto mais massiva for a estrela, maior ela será, mais azulada será sua cor, devido à sua temperatura superficial assim como sua temperatura interna e mais rapidamente queimar seu combustível.

A evolução de uma estrela com até 5% da massa do sol - essa se tornará uma anã vermelha e conforme seu combustível é lentamente queimado, ela novamente será modificada, mas agora para uma anã castanha, depois uma anã marrom - nesse estágio a estrela está tão fria que não consegue mais emitir luz visível, e por fim ela se torna uma anã negra, com pouca massa e todo seu hidrogênio convertido em hélio.

Estrelas com massa equivalente a massa do sol - com o passar do tempo o nível de hidrogênio diminui, por sua vez ela começa a fundir o hélio, pois a estrela terá condições necessárias para isso, tal transformação ocasionará numa grande expansão passando a ser uma gigante vermelha. Quando o sol acabar com seu estoque de hélio, ele diminuirá de tamanho e terminará como uma anã branca.

Estrela com massa 10 vezes maior que a massa do sol - essas consomem seu combustível muito rapidamente, no início ela funde o hidrogênio em hélio e se torna uma supergigante, passando a queimar outros elementos mais pesados, como hélio, berílio, carbono e oxigênio. Quando estrelas de grande massa produzem e acumulam ferro em seus núcleos elas estão se aproximando da morte. Sem uma fonte de energia, pois a fusão do ferro absorve energia ao invés de liberá-la, a estrela desaba sob seu próprio peso e instantaneamente retorna em uma estupenda explosão de supernova.

Nessa explosão são formados elementos mais pesados como, ouro e platina e no fim resta apenas uma estrela de nêutrons, cuja estrutura é extremamente compacta. Mas caso a estrela seja massiva o suficiente, toda sua massa vai se concentrar em um ponto do espaço com densidade quase infinita tornando-se um buraco negro, esses corpos celestes curvam a região do espaço-tempo com um campo gravitacional tão intenso que nem mesmo a luz consegue escapar.



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