História da Astronomia
- Vitor H. F. Ribeiro e Maria E. M. T. Silva
- 24 de jun. de 2021
- 3 min de leitura
Sem dúvidas a astronomia foi uma das primeiras ciências que despertou a curiosidade dos humanos. Há registros de observações ainda na Pré-História datadas em, aproximadamente, 50.000 anos atrás; esses registros foram encontrados em gravações feitas em rochas com algumas representações estelares como, por exemplo, das Plêiades, da Ursa Menor e da Ursa Maior.
Mas afinal, o que é a Astronomia? É uma ciência natural que se ocupa basicamente em estudar os fenômenos que ocorrem fora da atmosfera terrestre e a estrutura dos corpos celestes, como os planetas, as estrelas e outras estruturas cosmológicas (cometas, galáxias e nebulosas, por exemplo), e o próprio espaço em si. A palavra Astronomia vem do grego Astron, que significa astro, e Nomos, que significa lei.
Muitas civilizações antigas interpretavam os astros como divindades e observavam o céu e as estrelas. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário ou relógio. Com a identificação de padrões para predizer as estações do ano, bem como as melhores épocas para o plantio e colheita, o estudo dos astros possibilitou grandes avanços para a humanidade. Algumas culturas antigas, como os maias, os chineses, os egípcios e os babilônios, foram capazes de elaborar complexos calendários baseados no movimento do Sol e outros astros.
A origem da astronomia se deu, basicamente, por ideais religiosos ou místicos presentes em várias partes do mundo, que serviram de “explicação” para acontecimentos naturais e com o tempo foram se modificando até se tornar uma ciência em si. Essa característica é encontrada na maioria dos registros que temos sobre o assunto.
A passagem do termo Astrologia para Astronomia foi de suma importância para o desenvolvimento de novas tecnologias que foram fundamentais para a evolução humana. A compreensão de que os fenômenos físicos não são originários de deuses ou por culpa do homem mudaram o rumo da humanidade, e tornaram possível que uma crença se transformasse em uma ciência de fato.
O Zodíaco, como conhecemos hoje, é o resultado de observações e associações a animais que os povos da Mesopotâmia utilizaram para localizar os astros no céu. Os Sumérios (primeiros habitantes da região), são considerados os fundadores da astronomia, já que deixaram de interpretar o céu como algo místico e introduziram modelos matemáticos como forma de entender o cosmos. Tal revolução foi responsável pela previsão de fenômenos astronômicos como, por exemplo, os eclipses.
Dando um salto à frente do tempo, não podemos esquecer das grandes personalidades que fizeram parte de importantes descobertas acerca da natureza cósmica. Um dos principais personagens dessa trama foi Johannes Kepler que ao longo de sua vida estudou a órbita dos corpos celestes e elaborou suas três principais leis, sendo elas:
1º Lei de Kepler - Lei das Órbitas - “A órbita dos planetas é uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos.”
2º Lei de Kepler - Lei das Áreas - “A linha imaginária que liga o Sol aos planetas que o orbitam varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.”
3º Lei de Kepler - Lei dos Períodos - “A razão entre o quadrado do período e o cubo do raio médio da órbita de um planeta é constante.”

Kepler também se dedicou ao estudo da óptica, onde chegou a aprimorar um telescópio inventado, primeiramente, por Galileu e que deu base para os telescópios atuais. Johannes Kepler morreu em 15 de novembro de 1630 na cidade de Regensburg, na Alemanha.
Alguns anos mais tarde, Sir Isaac Newton, em posse das grandes contribuições de Copérnico, Galileu e Kepler, elaborou a sua Lei da Gravitação, explicando o fenômeno da gravidade e a dinâmica planetária. Assim, a força que atua numa maçã que cai ao chão tem a mesma origem que aquela que atua para sustentar a Lua em órbita, mas tem intensidade menor do que esta última, segundo o quadrado da razão entre a distância da Lua e o raio da Terra.
Lei da Gravitação Universal de Newton - “Dois corpos atraem-se por uma força que é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa.”

A partir da lei da Gravitação e das leis do movimento planetário, foi possível descrever o movimento dos corpos celeste - a mecânica celeste. A previsão da posição e velocidade dos corpos celestes passou a ser possível com grande precisão.
Referências
[1] Helerbrock, Rafael. A história da Astronomia. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/a-historia-astronomia.htm>. Acesso em 22 de junho de 2021.
[2] História da Astronomia. UFRGS. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20042/felipe/historia.html>. Acesso em 22 de junho de 2021.
[3] Johannes Kepler. Escola Britannica. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/Johannes-Kepler/631041>. Acesso em 22 de junho de 2021.
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